Memória
feita à mão

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A partir de 2009, o Núcleo de Pesquisa em Figurino do Galpão Cine Horto desenvolveu uma investigação junto aos figurinos dos espetáculos do GRUPO GALPÃO com o objetivo de realizar o levantamento do acervo cênico de um dos maiores grupos de teatro do Brasil. Em parceria com o Centro de Pesquisa e Memória do Teatro (CPMT) do Galpão Cine Horto e com apoio do Centro Cultural da UFMG, desde 2012, a iniciativa ganhou uma dimensão ainda maior através do projeto “GRUPO GALPÃO: MEMÓRIA FEITA À MÃO”. O projeto envolveu atividades de formação, exposições no Galpão Cine Horto e no Portal Primeiro Sinal e um ateliê aberto com acesso ao público no Centro Cultural da UFMG com ações de catalogação e pesquisa sobre o acervo de figurinos e adereços do GRUPO GALPÃO.

Em 2012, a equipe do Ateliê Aberto, formada por bolsistas de diversas áreas de conhecimento, realizou o levantamento dos figurinos dos espetáculos “A Rua da Amargura” (1994/direção: Gabriel Villela, figurino: Maria Castilho e Wanda Sgarbi), “Partido” (1999/direção: Cacá Carvalho, figurino: Márcio Medina), “O Inspetor Geral” (2005/direção: Paulo José, figurino: Kika Lopes). Em 2013, o projeto retoma as atividades no Ateliê Aberto a partir do segundo semestre, com a catalogação dos figurinos dos espetáculos “Romeu e Julieta” (1992/direção: Gabriel Villela, figurino: Luciana Buarque) e “Um Molière Imaginário” (1997/direção Eduardo Moreira, figurino: Wanda Sgarbi), que inaugura a programação de exposições temporárias na vitrine do corredor do Teatro Wanda Fernandes, no Galpão Cine Horto em 2013. Em 2014, o projeto trabalhou com os figurinos dos espetáculos “Um homem é um homem” (2005/direção: Paulo José, figurino: Kika Lopes) e “Um trem chamado desejo” (2000/direção Chico Pelúcio, figurino: Márcio Medina). Em agosto de 2014, o Ateliê Aberto foi pausado após fim da parceira com o Centro Cultural da UFMG.