Nos dias 19 e 20 de agosto, às 9h30, o Projeto Conexão Galpão realiza o Seminário Povos Originários, Educação e Arte, que propõe a educadoras e educadores uma discussão sobre a Educação e a Arte na cultura indígena.

O evento será realizado por meio de duas mesas temáticas, realizadas em transmissões ao vivo no canal do Youtube do Galpão Cine Horto.

Será emitido certificado de participação aos inscritos previamente no seminário, mediante preenchimento do formulário.

MESA 1

19 de agosto, às 9h30
Noção de Infância e processos de aprendizagem
– Daniel Munducuru e Kanatyo Pataxo
— Mediação – Rogério Correia (FAE)

MESA 2

20 de agosto, às 9h30
A Arte e o simbólico na cultural indígena – Djuena Tikuna, Nei Xacriába e Emerson Uyra
— Mediação – Magda Pucci

Nos dias 19 e 20 de agosto, às 9h30, o Projeto Conexão Galpão realiza o Seminário Povos Originários, Educação e Arte, que propõe a educadoras e educadores uma discussão sobre a Educação e a Arte na cultura indígena.

O evento será realizado por meio de duas mesas temáticas, realizadas em transmissões ao vivo no canal do Youtube do Galpão Cine Horto.

Será emitido certificado de participação aos inscritos previamente no seminário, mediante preenchimento do formulário.

INSCREVA-SE

MESA 1

19 de agosto, às 9h30
Noção de Infância e processos de aprendizagem
– Daniel Munducuru e Kanatyo Pataxo
— Mediação – Rogério Correia (FAE)

MESA 2

20 de agosto, às 9h30
A Arte e o simbólico na cultural indígena – Djuena Tikuna, Nei Xacriába e Emerson Uyra
— Mediação – Magda Pucci

O que contamos para nossas crianças sobre os Povos Originários? Numa cultura predominantemente branca, colonizada, devoradora e exterminadora, que visão podemos provocar nas crianças em relação ao mundo em que vivem? De que maneira apresentar a diversidade de olhares e pensamentos contemporâneos e os que são transmitidos de geração em geração?

Como desconstruir os preconceitos enraizados contra indígenas, caiçaras, aborígenes, quilombolas? O seminário busca discutir e provocar reflexões em relação aos povos originários e a importância da inserção desse tema na educação e na arte.

Conheça os Participantes

Professor associado da Faculdade de Educação da UFMG. Seu doutorado em Educação foi sobre infância de crianças indígenas tratando do aprendizado de meninos Xacriabá a partir da sua circulação pelo território e da participação nas comunidades de prática do grupo. Desde 1998 atua na formação de professores para escolas indígenas.

DANIEL MUNDURUKU (PA) é um escritor e professor paraense, pertencente ao povo indígena Munduruku. Autor de 54 livros publicados por diversas editoras no Brasil e no exterior, a maioria classificados como literatura infanto-juvenil e paradidáticos. É Graduado em Filosofia, História e Psicologia. Tem Mestrado e Doutorado em Educação pela USP – Universidade de São Paulo e Pós-Doutorado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais por sua obra literária.

KANÁTYO PATAXOOP (MG) mora na aldeia indígena Muã Mimatxi no município de Itapecerica-MG, é cacique e professor graduado pelo Curso de Formação Intercultural para Educadores Indígenas FAE/UFMG, tem uma trajetória de educador desde 1995 quando foi implantado o projeto de educação escolar indígena em Minas Gerais, a partir daí Kanátyo vem trilhando um caminho de educador indígena. Já produziu livros e gosta de compor músicas para alfabetizar cantando que é uma pedagogia da escola da aldeia, seu trabalho está mais relacionado a questão de uma educação inovadora que possa desarmar os nós de uma educação colonizadora. Kanátyo busca sempre trabalhar com a vida da comunidade, da criança, dos jovens, dos velhos e a vida da terra.

MAGDA PUCCI (MG) é musicista – arranjadora, compositora e cantora -, antropóloga, pesquisadora de músicas do mundo e das culturas indígenas brasileiras e educadora musical. Formada em Música (Regência) pela Universidade de São Paulo, é mestre em Antropologia pela PUC-SP e Doutora em Pesquisa Artística pela Universidade de Leiden, na Holanda. É diretora musical e fundadora do grupo Mawaca que recria músicas do mundo, interpretadas em mais de 20 línguas. É autora de livros relacionados a temas indígenas e educação musical e trabalha como educadora musical ministrando oficinas e cursos de música. Magda foi professora convidada em cursos de pós-graduação e extensão em universidades como UNICAMP, UNESPAR e UFGD.

DJUENA TIKUNA (AM) nascida na Aldeia Umariaçu II, 1984 ,no município de Tabatinga no Amazonas, filha do Nutchametücü e Totchimaüna é cantora e primeira jornalista indígena formada no Estado do Amazonas , que fez história, em 2017, ao tornar-se a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas (Manaus), nos 121 anos de existência do local, onde lançou o álbum Tchautchiüãne. Realizou como produtora cultural a primeira Mostra de Música Indígena – WIYAE no Estado em 2018. Em 2019 fez turnê pelo projeto de maior circulação do Brasil sonora Brasil, e também fez turnê na Europa, França, Amsterdã, Bruxelas, Áustria divulgando a musicalidade indígena. Todas as suas composições estão em tikuna, nome do povo e da língua dos ameríndios que habitam a zona fronteiriça entre o Brasil, a Colômbia e o Perú.

NEI XACRIÁBA (MG) Professor indígena, pesquisador e ceramista. Graduado em Formação Intercultural para Educadores Indígenas com habilitação em Línguas, Artes e Literaturas na UFMG. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes na UFMG. Filho da ceramista dona Dalzira, sua primeira mestra, com quem aprendeu a modelar as primeiras formas de argila. Mora na Aldeia Barreiro Preto, Terra Indígena Xakriabá, no município de São João das Missões, Minas Gerais. Presidente da Associação de Artesãos Indígenas do Povo Xakriabá.

EMERSON UYRA (MA) é um artista visual indígena. Formada em Biologia e mestre em Ecologia, parte também da arte educação em comunidades de beiras de rios. Reside em Manaus, território industrial no meio da Amazônia Central, onde se transforma para viver Uýra, uma manifestação em carne de bicho e planta que se move para exposição e cura de doenças sistêmicas coloniais. Através de elementos orgânicos, utilizando o corpo como suporte, encarna esta árvore que anda e atravessa suas falas em fotoperformance e performance. Se interessa pelos sistemas vivos e suas violações, e a partir da ótica da diversidade, dissidência, do funcionamento e adaptação, (re)conta histórias naturais, de encantaria e atravessamentos existentes na paisagem floresta-cidade.