
As ações formativas do Galpão Cine Horto geram mais uma vitrine a partir deste ano, com a criação da 1ª Mostra de Monólogos de Alunos dos Cursos Livres de Teatro do Galpão Cine Horto.
Durante quatro dias, entre 29 de outubro e 2 de novembro, a mostra acolhe sete cenas na Sala Solo, o teatro de bolso do centro cultural do Grupo Galpão. São duas apresentações ao dia, com trabalhos de linguagens variadas e duração de até 20 minutos, selecionados por meio de edital lançado em outubro.
A cena O Homem no Círculo terá, excepecionalmente, uma segunda apresentação no segundo dia de mostra, em substituição à cena Escola Sem Partido, que precisou cancelar a apresentação em virtude de conflitos de agenda da equipe técnica.
Estavam aptos a submeter propostas para a mostra os alunos dos Cursos Livres de Teatro em andamento ou que tivessem concluído as aulas nos dois últimos períodos letivos no Galpão Cine Horto.
Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia) e podem ser comprados antecipadamente via Sympla, clicando AQUI.
Mas fique atento: a sala tem capacidade para vinte pessoas.
Conheça abaixo e na agenda do nosso site mais detalhes sobre cada cena selecionada.
29/11 | qui, 20h
O Homem no Círculo
A montagem representa as mudanças comportamentais que nos foram impostas pela tecnologia nos últimos anos. Nós nos acostumamos com elas e estamos sempre conectados. Mesmo que entremos num “círculo”; paradoxalmente este círculo é que nos impede de ser livres ainda que acreditemos sermos livres. O dependência completa dos meios de comunicação e mídias sociais nos instiga a pensar sobre nosso papel na atual sociedade moderna. Somos prisioneiros de nosso próprio círculo. Neste projeto, o ator pretende através da valorização do texto em um cenário e figurino opressores nos remeter à ideia do isolamento/liberdade, questionando estes estados no atual cenário social.
Para Quebrar o Corpo
Visto-me de mim para despertar o discurso que repete e replica CIStematicamente colonizado, estereotipado, normativo e opressor. Afinal por qual motivo estariam eles falando de mim? Qual a necessidade teriam para se preocupar? Desejo que o corpo tenha liberdade de ser e de se transformar, para que o corpo possa ser um e dois e três e que não tenha limite, mesmo que se exauste.
30/11 | sex, 20h
Um Monólogo a Dois
Da gravidez como escolha ao lugar de fala do bebê (que não fala), o monólogo aborda o espaço social e político concedido à mulher mãe, mamífera, e sua cria, considerando sua subjetividade numa realidade concreta, dura e normativa. São três cenas que visam ampliar a perspectiva sobre a maternidade e provocar o espectador em relação ao seu lugar de escuta às linguagens dos bebês.
O Homem no Círculo
A montagem representa as mudanças comportamentais que nos foram impostas pela tecnologia nos últimos anos. Nós nos acostumamos com elas e estamos sempre conectados. Mesmo que entremos num “círculo”; paradoxalmente este círculo é que nos impede de ser livres ainda que acreditemos sermos livres. O dependência completa dos meios de comunicação e mídias sociais nos instiga a pensar sobre nosso papel na atual sociedade moderna. Somos prisioneiros de nosso próprio círculo. Neste projeto, o ator pretende através da valorização do texto em um cenário e figurino opressores nos remeter à ideia do isolamento/liberdade, questionando estes estados no atual cenário social.
01/12 | sáb, 20h
Até o Nascer do Sol
Em busca de serenidade, Francisca decide caminhar pelo maior deserto de areia branca do mundo e perde seu caminho. Em sua jornada na busca de casa, ela experiencia os delírios e as distorções de sua mente, quando exposta à desidratação e ao calor extremo, e enfrenta a fragilidade da existência enquanto (re)vive memórias reais ou inventadas em um lugar sem marcas do tempo, até depois do pôr do sol.
Tu Não Avisou que Vinha
Um passo de cada vez. ENGASGADO. Temos algo pra dizer –que nunca é dito. E se isso te salta pra fora da boca? As palavras ecoam, ecoam, ecoam… Mil passos de cada vez. EXAUSTO.
02/12 | dom, 18h
Estreia
Um ator diante da possibilidade de levar o seu trabalho pra fora da sala de ensaio. O que acontece?
Desmemória
A memória te escapa, e aí-sobra-o-quê? Rir da desgraça que gargalha na nossa cara. É além de não se lembrar de onde deixou a chave. Aqui somos reféns do tempo, e de como ele age sobre nós.